quinta-feira, 25 de junho de 2015

CHAMADA: Revista da USC abre chamada para dossiê sobre religião e sociedade



A revista Métis: História e Cultura convida pesquisadores a proporem trabalhos para compor seu próximo número que terá como tema "Religiões e religiosidades nas sociedades contemporâneas". Os trabalhos deverão ser enviados até 20 de setembro de 2015 no portal da revista. Confira abaixo o resumo do temático desta edição.

A sociedade contemporânea, em especial a do final do século XX e início do século XXI, desenvolveu um elo sólido com as questões de natureza religiosa. Muitos conflitos atuais têm, entre suas matrizes explicativas, motivações de caráter religioso, e a compreensão dos mesmos remete a abordagens sobre as construções religiosas destas sociedades. Palavras como fanatismo, fundamentalismo, guerra santa, entre outros, povoam as referências sobre as experiências históricas da atualidade, que só podem ser devidamente compreendidas através do estudo das religiosidades que compõem estas trajetórias. Nas últimas décadas, a produção historiográfica brasileira vem se dedicando com mais intensidade ao estudo das religiões e religiosidades. As pesquisas recentes, buscam redimensionar a importância das referências religiosas para a interpretação das diferentes trajetórias históricas. Nesse sentido, o dossiê abre espaço para trabalhos que discutam as questões religiosas nas sociedades contemporâneas, em especial, nos séculos XX e XXI, discutindo as dinâmicas dos processos religiosos, suas representações e as abordagens historiográficas sobre os mesmos.

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terça-feira, 23 de junho de 2015

DISSERTAÇÃO: QUANDO O SANTO É FORTE: Uma discussão sobre a insuficiência humana no documentário de Eduardo Coutinho


Nathalie de Almeida Hornhardt

RESUMO

Este estudo pretende investigar, a partir dos depoimentos dos personagens do documentário Santo Forte, de Eduardo Coutinho, a busca dos indivíduos pela felicidade e pelo preenchimento da insuficiência humana, por meio de suas crenças e experiências religiosas. Nesse sentido, visa evidenciar, com base no termo cunhado por Blaise Pascal e conceitualizado por Luiz Felipe Pondé - insuficiência humana - que o homem necessita e é dependente do mundo sobrenatural, justamente, para preencher o vazio ao qual é inerente e que tanto o assola. Por meio de experiências místicas e de sua trajetória religiosa os personagens do filme evidenciam uma aceitação maior de suas vidas em razão da comunicação que dispõem com o sagrado. Em outras palavras, é notório que essa relação dos homens com deuses e entidades lhes garante esperança diante de sua reserva infinita de sofrimento. Esta pesquisa visa igualmente traçar considerações acerca da dependência dos homens em relação ao sobrenatural, que se faz necessária para assegurar a busca perpétua e racional dos indivíduos pela felicidade e bem-estar. Isso fica evidente pela ótica do utilitarismo - princípio desenvolvido por Jeremy Bentham e John Stuart Mill - que aponta uma procura imanente ao homem pela felicidade e pela anulação de dores e sofrimentos.

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segunda-feira, 22 de junho de 2015

A teologia e a saga dos super-heróis: valores e crenças apresentados e representados no gibi



Iuri Andréas Reblin

RESUMO

Este texto apresenta as possibilidades de análises teológicas das histórias em quadrinhos, em especial, dos super-heróis. A partir do diálogo entre teologia e literatura e do conceito de herói enquanto arquétipo atinente ao ser humano, ele introduz como perspectivas de análise: a presença de elementos religiosos na narrativa; na origem do super-herói (o personagem) e a existência de elementos mitológicos e religiosos ancorados no sentido do heroísmo e nos valores que o abrangem. O texto conclui que as histórias em quadrinhos são janelas da realidade e janelas para uma outra realidade e elas são mais que um mero entretenimento: as histórias em quadrinhos são a possibilidade do ser humano conhecer mais sobre si mesmo, seus valores (religiosos e não religiosos) suas angústias, suas esperanças e sua busca por um lugar no mundo. 

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domingo, 21 de junho de 2015

NOTÍCIA: Game of Bíblia

Texto de autoria de Ana Weiss originalmente publicado no site da revista ISTOÉ


No princípio, eram as séries. Mas deu tão certo, que a Rede Record investiu um orçamento de mais de R$ 100 milhões e abriu o horário nobre para uma novela baseada em passagens do Velho Testamento. “Os Dez Mandamentos” marcaram na semana passada um recorde histórico: a vitória no Ibope sobre a Rede Globo no “horário das oito”, como é chamada a faixa que hoje abarca a programação das 20h às 23h. O interesse pelos folhetins brasileiros inspirados nas escrituras atravessaram, inclusive, as fronteiras nacionais. A emissora de Edir Macedo, além de exportar o que já tem pronto, vai produzir uma nova saga do gênero em inglês. “Reinos”, título provisório da série em parceria com a Swen Group, de Los Angeles, vai contar a história da formação das 12 tribos de Israel em um formato que deve seguir o teor bélico de “Game of Thrones”, série da HBO.
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COROAÇÃO
Sergio Marone na pele de Ramsés, que acaba de assumir o trono
do Egito na nova etapa da novela "Os Dez Mandamentos"
“Quero mostrar as muitas disputas deflagradas na Terra Prometida, sobretudo depois da morte do Rei Davi”, diz a roteirista Vivian de Oliveira, autora da novela da Record e da nova série, “ainda muito incipiente”, nas suas palavras. A ideia de tratar das brigas por território – mote de “Game of Thrones” – veio do tempo em que a roteirista escrevia a minissérie “Rei Davi”, o primeiro grande gol de público da sequência bíblica do canal, exibida nos Estados Unidos pela Fox Mundo. O grau de violência dessa guerra santa vai depender, segundo a autora, do horário que as emissoras destinarem para a superprodução em dez capítulos, que deve ir ao ar no começo de 2017.

Não deixa de ser curiosa a preferência do público por histórias das quais se conhece o final a tramas que mudam o rumo de acordo com a reação do público, exato caso de “Babilônia”, a novela concorrente da Rede Globo. “Creio que as pessoas estão cansadas da solidão e do individualismo”, diz a autora, pós-graduada em roteiros pela UCLA (University of California, Los Angeles) e frequentadora da congregação protestante Nova Igreja. “Por isso, o público contemporâneo tende a gostar das narrativas que trazem valores como a união, a verdade e o amor, temas que são eternos. É isso que mostramos em nosso trabalho”, diz ela.

Concessões históricas são uma das estratégias da roteirista, que prefere chamar de “licenças poéticas” as transformações do texto original. A tensão sexual entre Zípora e Moisés na novela das oito obviamente não veio de nenhum texto bíblico – o folhetim é baseado nos livros “Êxodo”, “Levítico”, “Números” e “Deuteronômio”. Assim como a descrição do prostíbulo Casa de Senet, cenário de luxúria e diversão na novela que narra mais de cem anos de história. As egípcias se prostituíam mais comumente nas margens do rio Nilo. Mas a autora precisava de um ponto de encontro para personagens de núcleos diferentes da trama. Outra adaptação importante dos originais, que estão se tornando uma marca da escrita de Vivian, é o aumento das ações e falas das mulheres. A amargura que levou Micau, primeira mulher do protagonista de Rei Davi, à loucura foi uma criação sua. “Mas é algo que poderia ter acontecido”, diz.
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“Hoje me sinto muito segura, inclusive para questionar alguns freios dos historiadores”, afirma ela, que tem assessoria dos pesquisadores Maurício Santos e Márcio Santana, especialistas, respectivamente, no povo hebreu e egípcio.

Outro trunfo inegável de ‘Os Dez Mandamentos também não se encontra nas escrituras: o casting. Ao contrário do que aconteceu com a última versão da saga de Moisés em Holywood no ano passado, ninguém no Brasil questionou a diferença física dos atores com o povo egípcio ou hebreu. Pelo contrário, os atores Guilherme Winter e Sergio Marone têm feito um sucesso imenso como os quase irmãos que todos sabem que serão inimigos. No dia 12 de junho, uma das enquetes mais divertidas dos site da emissora perguntava qual dos personagens o público preferia como namorado: o “sedutor” Ramsés ou o “responsável” Mosés.  


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quinta-feira, 18 de junho de 2015

Candomblé e Mídia Breve histórico da tecnologização das religiões afro-brasileiras nos e pelos meios de comunicação


Ricardo de Oliveira Freitas

RESUMO

O texto analisa o lugar ocupado pelos meios comunicacionais e pelas novas tecnologias de comunicação para a reconfiguração do campo religioso afrobrasileiro – mais especificamente do candomblé. Investiga as transformações ocorridas nas religiões de origem africana no Brasil, centradas na tradição oral, após o processo de midiatização sofrido por essas religiões. Palavras-chave: meios de comunicação, candomblé e mídia.

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quarta-feira, 17 de junho de 2015

VÍDEO: Teólogo Leonardo Boff participa de programa da TV Brasil

O teólogo Leonardo Boff participou do programa Espaço Público da TV Brasil. O pensador falou da sua relação com o Papa Francisco, da Teologia da Libertação, distribuição de renda, fundamentalismo religioso, celibato e redução da maioridade penal.

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terça-feira, 16 de junho de 2015

Políticas de comunicação da Igreja Católica na América Latina e no Brasil: da indefinição ao conservadorismo e “namoro” com a cultura de massa



Luís Henrique Marques

RESUMO

O presente artigo apresenta uma perspectiva sobre o panorama atual das políticas de comunicação adotadas pela Igreja Católica no Brasil e América Latina, a partir do que buscam evidenciar as tendências que predominam a esse respeito, bem como propõe uma análise crítica sobre o tema. A constatação que o autor faz é que as políticas de comunicação da Igreja Católica no Brasil e América Latina, durante as duas últimas décadas, têm oscilado entre uma indefinição de estratégias claras e tendências que vão do conservadorismo de conteúdo e linguagem a uma aproximação com uma prática comunicacional que se identifica com aquela utilizada pela mídia comercial e a cultura de massa por esta difundida.

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segunda-feira, 15 de junho de 2015

Notícia: STF deve julgar no 2º semestre ação sobre ensino religioso na rede pública

Texto originalmente publicado pelo Uol

O ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Roberto Barroso, afirmou nesta segunda-feira, 15, que acredita que o julgamento da Ação Direta de Inconstitucionalidade (ADI) sobre o ensino religioso nas escolas da rede pública terá início no segundo semestre. Essa é a data prevista para que ele apresente o relatório da ADI. Caberá ao presidente do Supremo, Ricardo Lewandowski, definir a inclusão do tema na pauta para votação no plenário da casa.
A ação, proposta pela Procuradoria-Geral da República, questiona se o ensino religioso deve ser vinculado a uma religião específica (confessional) ou de forma laica, abordando apenas aspectos históricos. "O que há atualmente não é falta de regulamentação, mas uma divergência sobre a interpretação das normas vigentes", disse Barroso após o encerramento do ciclo da manhã de uma audiência pública realizada no STF sobre o tema. A audiência pública prossegue nesta tarde. A Constituição Federal prevê o ensino religioso no ciclo fundamental, mas não há nenhuma referência se ele deve ser confessional ou não. Atualmente, Estados decidem qual modelo preferem adotar.
Barroso afirmou ainda não ter uma posição definida sobre o tema do qual é relator. "Só chega a conclusão no fim. A questão é complexa. Embora a interpretação constitucional seja uma atividade técnica, uma decisão sobre o ensino da religião repercute sobre toda a sociedade e sobre sentimentos das pessoas em geral. Pretendo levar em conta o sentimento social majoritário", disse.
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quinta-feira, 11 de junho de 2015

Curso de Sociologia da Religião com Michael Lowy - Aula 6 (Walter Benjamin e o capitalismo como religião)

O sociólogo Michael Löwy (foto à esquerda) ministrou um curso de sociologia marxista da religião de setembro a novembro de 2014 na Universidade de São Paulo (USP) para membros do programa de pós-graduação em sociologia da universidade. No vídeo a seguir temos a quinta aula de Lowy cujo tema foi "Walter Benjamin e o capitalismo como religião". Clique <<<aqui>>> e confira! Confira as aulas anteriores clicando <<<aqui>>>.


quarta-feira, 10 de junho de 2015

Amém? Compartilhe!: análise da interação e circulação dos discursos de Macedo, Santiago e usuários no Facebook e Twitter



Francieli Jordão Fantoni

RESUMO

A ambiência digital - fenômeno relativamente recente no campo religioso neopentecostal - faz emergir outras relações entre usuários da rede, líderes e instituições, que agora são atravessadas por lógicas e regramentos midiáticos postos em circulação de forma instantânea pela apropriação da Internet, convertida em meio. E é sobre esta perspectiva que este estudo se debruça. Procura-se entender em que medida a midiatização e suas processualidades interferem no modo como os líderes religiosos Edir Macedo e Valdemiro Santiago interagem com usuários, no Twitter e Facebook, e que sentidos são gerados entre usuários - fiéis, não fiéis e não praticantes por meio da circulação discursiva dos líderes. Em vista disto, investiga-se como ocorrem as interações discursivas dos atores, postas em circulação na rede. Doravante, questiona-se quais lógicas processuais regem a busca pelo outro em três sistemas: o midiático, o religioso e o do usuário. Como metodologia, aplica-se o estudo de caso múltiplo comparativo, por conceber que apesar da análise se dedicar ao universo religioso neopentecostal, cada líder e, consequentemente, suas instituições apresentam estratégias discursivas e operacionais dispares. Tal aspecto permeará a totalidade dos três sistemas mapeados, aproximando-se do conceito de sistema, a partir de Niklas Luhmann (2010) para o exercício de análise da circulação. Com operacionalização dentro de sistemas, as redes sociais são inferidas a partir da apropriação de líderes, instituições e usuários, que transitam por meio de uma intensa circulação, via discursos. Isto posto, para leitura dos materiais, adota-se a análise semiológica proposta por Eliseo Verón (2004), Milton José Pinto (2002) e Adair Caetano Peruzzolo (2004), como aporte teórico-metodológico que visa dar conta da análise dos discursos em circulação. Vislumbra-se, assim, a emergência de uma nova sociabilidade que afeta não só o sentido dado para a religião, mas a forma como se experencia a mesma. Elementos do sagrado são afetados por lógicas do profano gerando discursos que circulam de forma contínua.

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terça-feira, 9 de junho de 2015

Comunicação e Música Católica: convergências, estratégias e sinergias



Selene Nogueira Ferreira

RESUMO

O presente trabalho trata das relações estabelecidas entre música, comunicação e Igreja Católica. A partir de uma análise acerca das estratégias de apropriação da lógica de mercado atual, aliadas ao uso sistemático e interligado dos meios de comunicação de massa, procura-se perceber a dinâmica que leva empresas, igreja, artistas e fiéis a movimentarem um mercado musical específico: o mercado da música católica. É através dos meios de comunicação que as novas produções musicais chegam ao público, podem ser conhecidas e difundidas, passando, então, a serem cada vez mais consumidas.

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segunda-feira, 8 de junho de 2015

O telejornalismo na construção da identidade religiosa: representações evangélicas no Jornal Nacional e Jornal da Record e sua recepção por fiéis metodistas e batistas


Hideide Brito Torres

RESUMO

Esta pesquisa objetivou investigar de que modo a televisão, particularmente no telejornalismo, participa nos processos de construção das identidades evangélicas e de que maneira esta representação é percebida por grupos de batistas e metodistas, que residem numa cidade do interior de Minas Gerais (Cataguases). Foi feita uma análise, à luz dos Estudos Culturais, do Interacionismo Simbólico e tendo como metodologia a Análise de Discurso Francesa e a Teledramaturgia do Jornalismo, dos discursos telejornalísticos acerca dos evangélicos e suas representações no Jornal Nacional e no Jornal da Record, verificando como se deu, por meio de grupos focais, a autopercepção dos grupos evangélicos frente a essas representações. Indagou-se pela possibilidade de se estabelecer referenciais identitários nesses telejornais, pelo viés da alteridade e da identidade, considerando, entre outros fatores, os laços institucionais ou históricos das emissoras com segmentos religiosos específicos (como no caso do Jornal da Record, ligado à Igreja Universal do Reino de Deus por meio de seus acionistas). Um importante diferencial na pesquisa é o fato de realizar a análise junto a pessoas vinculadas ao Protestantismo Histórico (batistas e metodistas), uma vez que a maioria dos estudos contemporâneos sobre mídia e religião contempla preferencialmente os chamados neopentecostais, com foco principal na Igreja Universal do Reino de Deus e similares.

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NOTÍCIA: Faceglória: a rede social evangélica sem palavrão onde ‘like’ vira ‘amém’

Texto originalmente publicado pelo El Pais

Anúncio da rede Faceglória, lançada em junho. / DIVULGAÇÃO
Os likes foram substituídos por améns, pornografia e palavrões estão proibidos e cantos de louvor evangélicos são a trilha sonora constante. É o Faceglória, a rede social que se autodenomina “da família cristã”. “São todo bem vindos, espíritas, católicos... O nome é voltado para os evangélicos, mas todos podem estar lá”, afirma Átilla Barros, 30, um dos responsáveis pela iniciativa. “O Facebook é muito liberal, tem muita baixaria, promiscuidade. E isso desagrada as famílias”, diz o designer.
Ele rejeita o rótulo de careta, e diz que até fotos de biquíni estão liberadas: “Desde que de forma respeitosa. A praia é natureza, e a natureza foi criada por Deus. Não é pecado usar biquíni na praia”. Paqueras também são permitidas, desde que sigam os preceitos de “um ambiente familiar e sadio”. A rede social, criada este mês por um grupo de 30 pessoas ligadas a diversas igrejas, custou cerca de 40.000 reais até o momento. “Já chegamos a 50.000 membros, e nosso objetivo é chegar a 10 milhões em um ano. Em quatro meses não estaremos devendo nada para o Facebook”, diz Barros. Para ajudar a divulgar a plataforma, a estrela gospel Aline Barros foi recrutada, e ilustra a campanha da nova rede.
Homossexuais também são bem vindos, “desde que respeitem os princípios do Faceglória”, explica seu criador. De acordo com ele, gays não poderão usar a plataforma para “divulgar a ideologia deles”. “Respeitamos homossexuais, mas esta rede é para a família, e para nós família é um homem e uma mulher”. O controle do conteúdo é garantido por uma equipe que fiscaliza o que é postado, e quem viola as regras é punido com a exclusão do perfil.
Os responsáveis pela rede também adquiriram o domínio faceglory.com, visando expandir a iniciativa para outros países. O Faceglória ainda não tem anunciantes, mas Barros admite que para se sustentar a rede vai precisar de verba publicitária. “Qualquer um poderá anunciar, desde que os as propagandas respeitem nossos princípios”, afirma. O Boticário, que provocou polêmica com uma campanha de Dia dos Namorados com casais homossexuais, poderia anunciar, “desde que uma outra peça”, diz. Segundo o designer, a rede não é associada a nenhuma igreja ou partido político.
Para Edna Lima, 25, o Faceglória  é "uma rede social da família" que pode "contribuir para criação de novas famílias" e ajudar "os jovens de Deus" a "seguir e compartilhar sua palavra". Miriam Melchiore de Mattos, 50, também é usuária da rede. “Gosto muito porque fica tocando as músicas de louvor”, diz. Para ela, as outras redes sociais têm “muitas coisas que não convém”.  Não descarta que a rede, que tem ferramenta de bate-papo e um visual inspirado na principal rede social do mundo, também sirva para formar novos casais: “Desde que sejam dois solteiros, né?
Para ler o texto na página do El Pais clique <<<aqui>>>.

segunda-feira, 1 de junho de 2015

Simpósio da ABHR discute o tema "Gênero e religião: Diversidades e (in)tolerâncias nas mídias"

A Associação Brasileira de História das Religiões (ABHR) promove de 15 a 17 de setembro de 2015 com o tema "Gênero e religião: Diversidades e (in)tolerâncias nas mídias". Confira abaixo o cronograma e participe! Para mais informações clique <<<aqui>>>.


NOTÍCIA: Band exibe vídeo de liberdade religiosa após Datena ofender ateus na TV

Matéria originalmente publicada pela UOL

A Band começou a exibir, desde o dia 21 de maio, vídeos de 40 segundos que ressaltam que o Estado brasileiro não possui religião oficial após um acordo entre o Ministério Público Federal em São Paulo e a emissora.

O termo foi assinado após um processo movido pelo MPF, em 2010, contra a emissora sobre declarações preconceituosas ditas pelo apresentador José Luiz Datena durante o programa "Brasil Urgente" contra cidadãos ateus.
Datena comentou o acordo da Band com a Procuradoria Regional dos Direitos do Cidadão: "Sou a favor da liberdade em todos os sentidos. Sem liberdade, qualquer que seja, não há democracia". O apresentador ainda se defendeu dizendo que não comentou nada contra ateus.
"A frase que usei foi que algumas pessoas não têm Deus no coração. Já falei várias vezes sobre isto, respeito quem não acredita em Deus, mas não posso ser condenado por acreditar em Deus".

O material da campanha deverá ser exibido 72 vezes, nos intervalos dos programas "Brasil Urgente" e "Jornal da Band", de segunda a sábado, entre 16h15 e 20h20, e do "Canal Livre", entre 00h15 e 01h15, de domingo para segunda até o dia 1º de novembro.

Procurada pelo UOL, a Band comentou que "é importante ressaltar que não houve condenação, mas sim um acordo".

O apresentador José Luiz Datena e o repórter Márcio Campos, em reportagem sobre o fuzilamento de um jovem, em 2010, relacionaram o crime bárbaro à "ausência de Deus".
Divulgação/Band
José Luiz Datena


Datena insistiu, durante cinquenta minutos, na ideia de que só quem não acreditava em Deus poderia ser capaz de cometer tais crimes. "O sujeito que é ateu, na minha modesta opinião, não tem limites, é por isso que a gente vê esses crimes aí", afirmou o apresentador na ocasião, que ainda completou:

"É por isso que o mundo está essa porcaria. Guerra, peste, fome e tudo mais, entendeu? São os caras do mal. Se bem que tem ateu que não é do mal, mas, é... o sujeito que não respeita os limites de Deus, é porque não sei, não respeita limite nenhum."

Para ler a matéria no portal da UOL e conferir um dos vídeos da campanha clique <<<aqui>>>.