segunda-feira, 29 de agosto de 2016

La Encíclica Laudato Si’ en El País y en El Mundo


Rogelio Fernández Reyes

RESUMO

La especie humana viene causando un cambio global, en un periodo denominado antropoceno. La ONU ha alertado de cambios “sin precedentes” en la Tierra, dentro de los cuales el cambio climático se está erigiendo en uno de los mayores retos de la especie humana. La cumbre de París, en diciembre de 2015, ha sido una cita destacada en el calendario internacional en torno a este reto. Previamente, numerosas voces y líderes se han pro-nunciado sobre la seriedad del desafío. Entre las aportaciones que han tenido un fuerte eco mediático y previsiblemente una considerable influencia, se encuentra la encíclica Laudato Si’ del Papa Francisco. Estudiar cómo ha sido tratado por medios escritos nos puede dar una muestra de la representación social generada en torno a este documento. Para esto se aplica un análisis de contenido en las informaciones que abordan la encíclica en los diarios de más difusión españoles.

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quinta-feira, 25 de agosto de 2016

Brands of faith: marketing religion in a commercial age


Mara Stein

Apresentação (clique <<<aqui>>> para baixar o livro)

In a society overrun by commercial clutter, religion has become yet another product sold in the consumer marketplace. Faiths of all kinds must compete not only with each other, but with a myriad of more entertaining and more convenient leisure activities. Brands of Faith argues that in order to compete effectively faiths have had to become brands – easily recognizable symbols and spokespeople with whom religious prospects can make immediate connections.

Mara Einstein shows how religious branding has expanded over the past twenty years to create a blended world of commerce and faith where the sacred becomes secular and the secular sacred. In a series of fascinating case studies of faith brands, she explores the signifi cance of branded church courses, such as Alpha and 40 Days of Purpose, the growth of megachurches, and the popularity of televangelists like Joel Osteen and their counterpart television talk-show host Oprah Winfrey, as well as the rise of Kabbalah. She asks what the consequences of this religious marketing will be, and outlines the possible results of religious commercialism – good and bad. Repackaging religion – updating music, creating teen-targeted bibles – is justifi able and necessary. However, when the content becomes obscured, religion may lose its unique selling proposition – the very ability to raise us above the market.

Mara Einstein is Associate Professor of Media Studies at Queens College as well as a professor at the business school at New York University. Prior to teaching, she worked as a marketing executive at NBC and MTV Networks as well as at a number of major advertising agencies.

Sumário

Series editors’ preface viii

Preface ix

1 Introduction 1

2 The changing religious marketplace 16

3 The business of religion 37

4 Branding faith 67

5 The course to God 95

6 The new televangelists 120

7 Kabbalah: marketing designer spirituality 147

8 The politics of faith brands 173

9 Has religious marketing gone too far? 192

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quarta-feira, 24 de agosto de 2016

Mídia e religião: a “nova era” no mercado editorial


Fátima Regina Gomes Tavares; Joelma do Patrocínio Duarte

RESUMO
O objetivo deste trabalho é analisar a “expansão” do movimento nova era a partir da relação entre o surgimento do mercado editorial “esotérico” e as percepções da mídia impressa, onde, nos anos 80, verificou-se uma crescente visibilidade do movimento. Ao que parece, esta crescente visibilidade da nova era abre espaço para que esta se configure como fenômeno de consumo cultural.

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domingo, 21 de agosto de 2016

Decifra-me ou te devoro: os desafios das igrejas na sociedade em midiatização – Entrevista com Pedro Gilberto Gomes

22/08/2016
Por Marco Túlio de Sousa
Doutorando em Comunicação (Unisinos) 

Professor Dr. Pedro Gilberto Gomes da Unisinos.
A segunda entrevista do Mídia, Religião e Sociedade é com o pesquisador Dr. Pedro GilbertoGomes, docente do programa de Pós-graduação em Comunicação da Universidade do Vale do Rio dos Sinos (Unisinos) e pró-reitor Acadêmico na mesma universidade. Na entrevista concedida a Marco Túlio de Sousa, administrador deste blog, o professor falou dos conceitos de “igreja eletrônica” e midiatização” e destacou a importância de pesquisadores e instituições religiosas compreenderem o que significa hoje estar na mídia hoje.


dia, Religião e Sociedade (MRS): Em seu livro “Da Igreja Eletrônica à sociedade em midiatização” (GOMES, 2010) o senhor traz o conceito de “igreja eletrônica” para falar em um primeiro momento dos televangelistas americanos e depois propõe pensar esta problemática que envolve mídia e religião por meio do conceito de “midiatização”. Para o senhor o conceito de “igreja eletrônica” é produtivo para pensar apenas aquela dinâmica inicial ou desde sempre ele já mostrou insuficiente para dar conta deste fenômeno? 

Pedro Gilberto Gomes: Veja, nem uma coisa nem outra, no meu entendimento, se a gente olha o que está na raiz dos televangelistas norte americanos nós encontramos um histórico que os liga aos revivals que vem desde a época do faroeste. Basicamente, de tempos em tempos surgia um grande pregador nos EUA que percorria o país de cidade em cidade, com grandes tendas armadas, para fazer aquele reavivamento moral. Posteriormente, esse reavivamento veio a acontecer no radio, com os grandes pregadores, dentre eles o Billy Graham, que era batista, e o Fulton Sheen, do lado católico. Já os televangelistas, aqueles que eu faço uma resenha no livro, levam isto para a TV. E aí é que vem o conceito de “igreja eletrônica”. Eles criam, eles trabalham com uma igreja cuja base é a televisão. Muitos começam na televisão, depois constroem uma catedral, criam universidades, hospitais e quando chegam a criar um canal próprio de televisão quebram. Mas eles não são uma igreja no sentido estrito, como nós conhecemos (com templos e pastores espalhados em vários lugares etc). Muitos até estavam em uma religião tradicional, batista, metodista, por exemplo, tinham uma iluminação e começavam a pregar na televisão. Com o tempo ficavam mais famosos que a própria igreja e se separavam dela, fundando a sua própria, que era a “igreja eletrônica”. Então, nesse conceito a Universal não pode ser considerada uma igreja eletrônica. Por quê? Porque se tu vais de norte a sul do Brasil ou nos países onde ela está, ela tem templos espalhados. O central dela não é, como para os televangelistas norteamericanos, a comunidade como igreja eletrônica. Então, esse conceito explica aquele momento e ajuda a pensar. Quando eu levo para a discussão de midiatização” para explicar essa relação mídia e religião é porque eu começo a perceber que nessa realidade de uma sociedade em midiatização, neste novo ambiente que se estabelece, o modo de fazer religião muda.

MRS: E quanto ao envolvimento das instituições religiosas, especificamente da Igreja Católica, como o senhor vê essa relação?

Pedro Gilberto Gomes: Bom, antes de trabalhar nessa questão da midiatização, eu publiquei um artigo que saiu na revista Perspectiva Teológica que se chamava “Decifra-me ou te Devoro”, em que falava da Igreja Católica e que se nós não decifrássemos esse enigma de estar presente nos grandes meios (que naquele contexto era a televisão) seríamos devorados por eles. O título foi uma analogia na qual a mídia é o primeiro anel do livro Senhor dos Anéis, do Tolkien. Se alguém achava que poderia usar o poder do anel para fazer qualquer coisa era engolfado pelo poder dele, já que ele obedecia ao Sauron. E se tu vês no final, o anel só foi destruído por um acidente, senão ele não teria sido destruído. E olha que o Frodo não queria usar o anel. Ele foi lá pra destruir o anel e mesmo assim o anel o pegou. Quer dizer, a mídia é como esse primeiro anel de Tolkien porque se eu não a decifro sou destruído por ela. Tenho que estar na televisão, mas preciso analisar o que significa isso, que tipo de religião se está criando. Por exemplo, o padre Marcelo estruturou sua vida em torno da televisão e acho que ele não a decifrou corretamente, tanto que ele foi engolido por ela. Hoje se olhares a televisão, ele está pouco lá. E muitas vezes quando ele aparece é para falarem que ele está magro etc. Não é mais aquele padre que está na televisão, celebrando a missa cantando e dançando. Agora existem outros.

MRS: e as demais igrejas? Decifraram esse enigma?

Pedro Gilberto Gomes: Não, ainda estão engatinhando. O grande problema é que as igrejas se colocam ainda como se estivessem em uma “sociedade dos meios” (FAUSTO NETO, 2008), achando que os meios não são outra coisa que canais para passar a sua mensagem. Então eu posso entrar e, claro, em vez de falar para um grupinho de 12 pessoas, agora, com a internet, eu falo para milhões de pessoas, eu passo a minha mensagem. Não é assim, existem normas, existem regras, existem dinâmicas próprias das mídias que são diferentes das normas da religião e eu tenho que fazer concessões. Por exemplo, aqui no Rio Grande do Sul os capuchinhos venderam um canal de TV para Bandeirantes, que por um tempo continuou a transmitir a missa. O encarregado era o frei Renato Zanola e a primeira coisa que a emissora colocou como condição era que ele usasse o hábito na hora de rezar a missa. Mas eu nunca o vi de hábito. Isso foi uma foi uma concessão que ele teve de fazer ao espetáculo. Essas coisas é que a igreja não está se dando conta. Daí a pergunta que eu faço a partir do Hoover: eu não tenho que perguntar o que a religião faz com os meios, mas que religião está surgindo deles? A mídia em geral cria novas condições de relacionamento entre as pessoas. Então nesse sentido, se muda o modo de ser religioso. Por exemplo, pega o site [da basílica] de Aparecida, o A12. Lá tu podes colocar uma vela para Nossa Senhora e definir até a duração dela. Existe a possibilidade de fazer uma visita guiada ao santuário. E nessa visita guiada tu vês a imagem original de Aparecida com muito mais riqueza, com muito mais facilidade do que se for lá.

MRS: Este é um ponto interessante porque muitas vezes se tem essa percepção, inclusive na academia, de que a experiência religiosa nessa ambiência é sempre de baixa qualidade, inferior se compararmos com aquela vivenciada no templo. Então, parece que a questão não é bem essa...

Pedro Gilberto Gomes: é qualitativamente diferente, é outra coisa. Eu vou te dar o exemplo de uma tese defendida no programa [de pós-graduação em Comunicação da Unisinos] sobre missa televisiva. O Domingos Volney Nandi fez uma pesquisa quantitativa com dados de quem assistia as missas do padre Marcelo Rossi. Depois fez uma pesquisa qualitativa, com grupos focais. Nessa fase ele pegou uma missa do padre Marcelo e nos momentos em que aparecia o povo cantando substituiu pelas imagens da plateia do Faustão. Ninguém percebeu que não era o mesmo público. Aí ele se perguntou: o que está havendo? É um novo modo de ser mostrando também que no caso da televisão existem regras e dos processos televisivos aos quais eu tenho de fazer concessão. E quando eu faço concessão a essas regras, eu mudo o modo de ser religioso, eu mudo o modo de ser igreja, eu mudo o modo de ser em sociedade. Em outro trabalho sobre o site da Canção Nova mesma coisa. Se não se fala em Nossa Senhora, ninguém diferencia este do site do Edir Macedo. Não há diferença.

MRS: então essa nova ambiência acaba, de algum modo, aproximando as instituições do ponto de vista de suas performances?

Pedro Gilberto Gomes: Sim. O conteúdo dentro desses meios se torna secundário, porque o que muda é o modo de relacionar. No site da Canção Nova tem missa, tem participação, pedido de oração, conselho. No caso do Edir Macedo não vai ter a missa, mas o culto, tem a pergunta para ele, pedido de oração, as manifestações etc. A questão não é de conteúdo é o modo de ser, como acostumo a assistir a missa, a fazer a oração diante do site, a conversar via site, a ouvir as respostas de oração, acender velas em ambiente virtual etc.

MRS: Bom, mesmo com essas semelhanças nós percebemos que a igreja católica e as igrejas protestantes tradicionais inicialmente apresentaram mais dificuldades pra poder se inserir e ocupar esses espaços na mídia. Enquanto isso igrejas evangélicas pentecostais despontaram com produções em todas as mídias. A que o senhor atribui isso?

Pedro Gilberto Gomes: a grande maioria das igrejas evangélicas pentecostais já nasceu sob o signo da televisão. Elas apenas entraram na corrente. E assim como entraram na televisão, também fizeram o mesmo nas redes sociais. A história dessas igrejas é uma história recente. Portanto, elas não têm nenhuma preocupação, nenhum compromisso com uma tradição. Não têm o peso da história. As igrejas históricas, tanto a católica quanto a luterana, ortodoxa, etc, todas essas igrejas têm uma tradição. Quando o rádio, a televisão e as redes sociais chegaram, elas já tinham uma história. O que está por trás dessas igrejas ainda é o conteúdo, o importante é o conteúdo. Para elas os meios de comunicação são instrumentos para que se expanda cada vez mais a Palavra, porque a palavra é que é importante, o conteúdo da mensagem é que é importante. As igrejas mais modernas [neopentecostais] já nasceram sob o signo da transitoriedade, percebendo que o importante é o parecer, o espetáculo. Eu voltaria a dizer pra ti o seguinte: toda essa situação está lançando para as igrejas históricas um enigma que deve ser decifrado. Ou elas decifram, ou serão devoradas. Ok?

Textos citados na entrevista



GOMES, P. G.. Da Igreja Eletrônica à sociedade em midiatização. São Paulo: Paulinas, 2010.



NANDI, Domingos Volney. Missa Catódica. O (des) encontro de suas lógicas no processo de midiatização da ritualidade da Celebração Eucarística. 2005. Tese (Doutorado em Ciências da Comunicação) - Universidade do Vale do Rio dos Sinos. 

Sobre o autor
Possui graduação em Filosofia pela Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul (1973), especialista em Teologia pela Pontificia Universidad Católica de Santiago, mestrado em Ciências da Comunicação pela Universidade de São Paulo (1987) e doutorado em Ciências da Comunicação pela Universidade de São Paulo (1991). Atualmente é professor titular da Universidade do Vale do Rio dos Sinos. Tem experiência na área de Comunicação, com ênfase em Jornalismo e Editoração, atuando principalmente nos seguintes temas: comunicação, comunicação cristã, comunicação, cultura e mídia. Membro do Conselho de Ciência, Tecnologia e Inovação do Rio Grande do Sul, membro do Conselho Superior da CIENTEC do Rio Grande do Sul e membro do Conselho Superior do CETA/SENAI e do CNTL/Ceta/Senai. Membro do Conselho Superior da FAPERGS (Fundação de Amparo à Pesquisa do estado do Rio Grande do Sul. Exerce o cargo de Pró-Reitor Acadêmico da Unisinos e é Diretor da Editora da mesma Universidade. 

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quarta-feira, 17 de agosto de 2016

“E o verbo se fez rede” uma análise da circulação do “católico” em redes comunicacionais online


Moisés Sbardelotto

RESUMO

Com o avanço da midiatização digital, a Igreja Católica e a sociedade em geral desenvolvem novas modalidades de comunicação na internet, em que se constitui uma diversificada e difusa rede de relações entre símbolos, crenças e práticas vinculados ao catolicismo, aqui chamada de “católico”. A partir desse contexto, esta tese analisa como se organizam os processos midiáticos de circulação do “católico” em redes comunicacionais online, que emergem em plataformas sociodigitais, como Facebook e Twitter. A análise se dá por meio de um estudo de casos múltiplos, articulado com gestos de lurking e entrevistas focais semiestruturadas realizadas com responsáveis pela comunicação católica no Vaticano e no Brasil, a partir de um nível suprainstitucional (a conta @Pontifex_pt, no Twitter); um nível institucional vaticano (a página Rádio Vaticano – Programa Brasileiro, no Facebook); um nível socioinstitucional brasileiro (a página Jovens Conectados, no Facebook); e um nível minoritário periférico brasileiro (a página Diversidade Católica, no Facebook). A partir de questões pontuais e proposições, os eixos de articulação e tensionamento teóricos refletem sobre os conceitos de midiatização; midiatização digital; e midiatização digital da religião. Analisam-se, depois, os quatro casos empíricos em torno da circulação do “católico” em rede, a partir das interfaces, protocolos e reconexões observados em cada caso, interpretando criticamente os processos envolvidos na midiatização digital da religião, em três ângulos diferenciados de inferências. Primeiro, no âmbito da midiatização digital, examina-se a emergência de redes comunicacionais online, que articulam circuitos e alimentam o fluxo circulatório. Segundo, no âmbito da circulação midiática em rede, constata-se a emergência de um dispositivo conexial, isto é, um complexo de inter-relações entre processos tecnossimbólicos (interfaces), sociotécnicos (protocolos) e sociossimbólicos (reconexões) que, de forma inter-retroativa, delimitam, condicionam e condensam as práticas religiosas em rede. Em terceiro lugar, no âmbito da reconstrução do “católico”, aponta-se para a emergência de um novo interagente comunicacional, o “leigo-amador”, e de heresias comunicacionais, mediante as quais se dá a invenção/produção de algo novo (construção) e a experimentação/transformação de algo já existente (desconstrução) em torno do catolicismo. Como conclusão, pondera-se sobre o surgimento de uma “religião (em) comum”, marcada por um saber-fazer e por um poder-fazer simbólico-religiosos compartilhados comunicacionalmente para a promoção de experiências; o estabelecimento de crenças; e a configuração de práticas religiosas nas sociedades contemporâneas.

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segunda-feira, 15 de agosto de 2016

O uso do rádio e da TV por instituições religiosas: Um fenômeno crescente nos mais variados canais de comunicação


Fabio Sebastião Polato

RESUMO

No presente trabalho se propôs estudar o uso das emissoras de rádio e televisão do Brasil pelas diversas vertentes cristãs radicadas no país. O objetivo central foi analisar como as igrejas definem a orientação ou as estratégias de uso desses dois abrangentes e tradicionais veículos midiáticos, que ainda são os mais populares meios de comunicação de massa, tanto para a formação da cultura e da opinião pública nacional, tanto nos estados e municípios, onde demarcam e conservam os traços regionais que diferenciam culturalmente, economicamente e socialmente as diversas populações brasileiras. As igrejas cristãs buscam cada vez mais brechas e facilidades legais, espaços públicos e meios de difusão que facilitem a conquista de seguidores de suas ideologias teológicas. Pelo rádio, pela televisão e também pelas redes sociais da internet, pastores, padres, bispos e até cristãos leigos buscam seus potenciais públicos tanto no espaço domiciliar quanto de forma individual, utilizando antigos e novos dispositivos individuais e portáteis de recepção de conteúdos audiovisuais. Todos os pregadores disputam acirradamente os espaços “arrendados” nas redes abertas de televisão, em estações de rádio nacionais e locais e investem na organização de emissoras “comunitárias” legalizadas ou “informais”. O trabalho também busca estudar as concessões de rádio e televisão na cidade de Bauru, para mostrar as falhas que ocorrem na gestão do espectro de radiodifusão pelo governo federal, e também para que o leitor entenda o que a Constituição diz sobre a utilização desses veículos de concessão pública por instituições religiosas.

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quinta-feira, 11 de agosto de 2016

The Media, Culture, and Religion Perspective: Discovering a theory and methodology for studying media and religion


Robert White

INTRODUÇÃO

The cultural studies analysis of the media has now become a dominant paradigm of communication research, and the “Media, Religion, and Culture” focus is a central paradigm in research on religious media. For example, the biannual international conference on “Media, Religion, and Culture” usually draws from 300 to 600 people from around the world, virtually all carrying on research on media and religion from a cultural studies perspective. The cultural studies approach recognizes the importance of so-called “administrative research” used by broadcasters to measure the reach and effectiveness of programming, but argues that quantitative effects research really does not answer the central questions of religious media.

Religion is a personal response, seeking meaning in life and in one’s universe. Religious expression is generally found within institutional religion, but the formal creed, rituals, devotions, and moral codes do not exhaust the personal experience of religion. The central question of the cultural studies approach is concerned with how individuals in groups use media to construct religious meaning in life and how this religious meaning relates to many other aspects of human life. This approach typically draws its theories and methodologies, not from psychology, functionalist sociology, or quantitative analysis, but from cultural anthropology, philosophy, literary studies, drama, and history. The methods of research are no less rigorous, but these are much closer to a tradition of humanities than to behavioral sciences

Until the 1970s virtually all research on media and religion was attempting to answer the questions of religious broadcasters as to what effects they were having. Most religious programs claimed to be having large audiences—impressed with what one can do with the media compared to the Sunday sermon—and they generally claimed to be “converting ” many people. Others were skeptical, and the research was brought in to settle this kind of dispute. Gradually, however, researchers moved away from these “effects” questions to how people are creating meaning from media . . . and many other sources. How and why did this move to a new set of questions in research on religious media come about? The present essay will explore this question.

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domingo, 7 de agosto de 2016

A “ONDA VERDE”: análise discursiva dos programas eleitorais da campanha de Marina Silva à presidência


Marco Tùlio de Sousa; Cícero Costa Villela

RESUMO

Neste trabalho, pretendemos analisar um dos principais elementos da campanha de Marina Silva à presidência, o Horário de Propaganda Eleitoral Gratuito. Tentamos compreender de que forma seu discurso articula diferentes formações discursivas – como a ecológica e a religiosa - na produção de sentido para a política e para sua atuação. Para isso, mobilizamos o aparato analítico e conceitual da Análise de Discurso Franco-Brasileira na tentativa de entender os processos de produção de sentido e perceber quais são as bases ideológicas que permitem a produção das falas de Marina Silva.

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segunda-feira, 1 de agosto de 2016

Elucidações contemporâneas nos estudos brasileiros em mídia e religião: a perspectiva das mediações culturais e comunicacionais

Magali Nascimento Cunha
RESUMO

Estudo em torno dos fenômenos contemporâneos que têm marcado a interface mídia e religião no Brasil, em busca de elucidações que indiquem novos caminhos de pesquisa nesse âmbito. Para isso são tomados por base os estudos culturais, particularmente os latino-americanos, com a contribuição de Jesús Martin-Barbero e sua teoria das mediações culturais e comunicacionais. A metodologia consiste em uma revisão de pesquisas já empreendidas pela autora deste trabalho à luz das teorias da midiatização social, sob a perspectiva barberiana das mediações. Inclui ainda a identificação de temáticas emergentes, a partir de permanente acompanhamento da programação de mídias religiosas e dos temas religiosos nas grandes mídias. É traçado um quadro das transformações e dos desafios nos estudos em mídia, religião e cultura no Brasil dos anos 2010, por meio da correlação para uma abordagem em torno das mediações do religioso na comunicação midiática e das mediações comunicacionais da religião.

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