terça-feira, 29 de novembro de 2016

Escola Latino Americana de Comunicação e Igreja Católica: aproximações e contribuições para as ideais comunicacionais latino - americanas


Ricardo Costa Alvarenga

RESUMO

Neste texto fazemos uma revisão dos documentos das Conferências do Episcopado Latino-Americano,  que  aconteceram  no  Rio  de  Janeiro  (1955),  Medellín  (1968),  Puebla  (1979),Santo  Domingo  (1992)  e  Aparecida  (2007),  como  o  objetivo  de  estabelecer uma  relação entre  o  pensamento  comunicacional latino-americano  e  o  pensamento  católico  sobre  a comunicação.    Destacamos    no    texto    as    possíveis    contribuições    do    cristianismo,particularmente da  Igreja Católica, para as ideais comunicacionais latino-americanas. Com base na revisão de literatura, conclui-se que o catolicismo deve papel preponderante para o entendimento da comunicação no continente.

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sexta-feira, 25 de novembro de 2016

Representations de la diversité religieuse à la télévision publique


Mihaela Alexandra Tudor

RESUMO

Le problème que je pose dans ce cadre consiste à voir quel sont les pratiques des médias de service public à l’égard des représentations de la diversité religieuse et, plus précisément, à l’égard des représentations de transmission et communication de la foi dans deux pays européens dont l’un fort religieux et l’autre fort laïc, la Roumanie et la France. Il est question de voir en quoi le discours des médias publics sur la diversité n’altère pas le principe de la laïcité, la neutralité, le respect du pluralisme et l’intégralité des consciences. Pour ce faire, je vais retenir deux cas de figure, deux émissions télévisées diffusées sur les chaînes publiques de télévision en France et en Roumanie : l’émission « Le jour du Seigneur », avec ses déclinaisons d’intitulé au fil du temps « Programme du dimanche » et « Les chemins de la foi », diffusée sur France 2 et « Universul credintei » (« l’Univers de la foi ») diffusée sur TVR1. En considérant ces deux programmes de télévision, je vais tenter de répondre globalement aux questionnements suivants: est-ce que tous les mouvements religieux sont-ils présents dans les médias audiovisuels publics autant que les acteurs des confessions religieuses traditionnellement implantées? Oui, c’est une réalité, certains mouvements disposent de leurs propres chaînes, mais leur présence sur leurs chaînes privées ne remplace pas un droit par un autre. S’agit-t-il alors d’une situation de monopole et de visibilité maximale des courants religieux dominants dans l’espace public au travers des médias publics? Plus de normalisation garantit plus d’accès compte tenu que le principe de laïcité prévoit l’égalité et l’absence de hiérarchie entre les différentes croyances et cultes?

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quinta-feira, 24 de novembro de 2016

La foi et le langage: paradigmes de sens pour les médias


Stefan Bratosin

RESUMO

Cette communication tâchera de montrer dans la perspective d'une épistémologie sociale que les paradigmes de sens irréductibles pour toute type de médiatisation sont la foi et le langage. Elle produira une argumentation en faveur de l'hypothèse que ce qui est fondamentalement spécifique pour les différents approches médiatiques de la réalité ne réside pas dans la production de sens, mais dans la direction que chaque type de médiatisation se donne pour orienter la vie de l'individu, de la société et d’une manière générale du monde. Enfin, la communication apportera une lecture de la liberté de conscience dans ce contexte où l'être humain - un existant donné - doit s' "in-former" sous la pression de l'être social - un existant historique construit collectivement.

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segunda-feira, 21 de novembro de 2016

Do sagrado tribal ao sagrado midiático: o televangelismo e a formação identitária religiosa



Dora Deise Stephan Moreira

RESUMO

O presente trabalho versa sobre as transformações por que passaram a relação do homem com o sagrado, desde os primórdios até os dias atuais. Na pré-história essa relação se dava, essencialmente, de forma a garantir a sobrevivência dos hominídeos, diante das intempéries da natureza. Num estágio mais avançado, houve uma intensificação dessa relação, uma vez que o homem das sociedades arcaicas passou a atribuir um sentido sagrado a tudo que estava ao seu redor, através das hierofanias. Veneravam-se deuses por intermédio de totens, extraídos do próprio meio ambiente. Com o advento das religiões de salvação, que tiveram no Cristianismo seu maior expoente, surgiu o elemento mediador entre o homem e o sagrado, representado, sobretudo, pelos profetas e sacerdotes. Por um longo tempo, as identidades religiosas possuíram um caráter mais fixo e permanente. Gradativamente, foi dando-se o processo de secularização da sociedade, fator que, dentre outros, ocasionou mudanças substanciais no campo religioso, impactando sobremaneira essas identidades. Os arautos do sagrado foram se transmutando. Com o aumento populacional, para se chegar até os fiéis tornou-se necessário o trabalho de mediadores mais portentosos: os veículos de comunicação. O foco de nossa pesquisa é a mediação televisiva e o peso que ela exerce na formação identitária religiosa na contemporaneidade. Deter-nos-emos na análise dos programas televangélicos, os quais representam anualmente cerca de cinco mil horas da programação dos canais abertos, conforme dados do OBITEL – Observatório Ibero-Americano da Ficção Televisiva. Nesse vasto universo, escolhemos como recorte empírico os programas Fala Que Eu Te Escuto (IURD/Rede Record) e Direção Espiritual (Igreja Católica/TV Canção Nova). Para interpretá-los, utilizamos princípios da Análise de Conteúdo, metodologia que tradicionalmente, desde a sua primeira aplicação, vem possibilitando a análise verticalizada de mensagens religiosas.

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domingo, 20 de novembro de 2016

O acontecimento renúncia de Bento XVI em jornais de referência


Tatiane Milani, Angela Zamin

RESUMO

O presente artigo analisa a produção do acontecimento jornalístico Renúncia de Bento XVI em dois jornais de referência, o brasileiro O Estado de São Paulo e o italiano Corriere della Sera, em suas versões digitais, em fevereiro de 2013. Por meio da Análise de Conteúdo (Bardin, 1979; Herscovitz, 2007), evidenciou-se que, nos jornais, o acontecimento foi assentado sobre escândalos ligados ao Vaticano, enquanto as razões apresentadas pelo Papa foram tomadas como condição que dificultaria trabalhar com tais questões.

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quinta-feira, 17 de novembro de 2016

LIVRO: Mídia, religião e sociedade - Das palavras às redes digitais




Luís Mauro Sá Martino

SINOPSE

Na sociedade contemporânea, as relações entre mídia e religião ganham novas e inesperadas dimensões. Facilitadas pelos ambientes digitais, essas ligações alteram a lógica da mídia e as práticas da religião, atingindo áreas como a política, a cultura, a economia e outros aspectos da vida cotidiana. De jornais e revistas a aplicativos para smartphones, passando por filmes e programas de televisão, denominações religiosas estão em vários espaços no ambiente das mídias. A ligação com as mídias aumentou a visibilidade pública das religiões, colocando indivíduos, comunidades e sociedades diante da necessidade de conviver com a diferença, com visões de mundo opostas - com o desafio de viver juntos. Dirigido a pesquisadores e estudantes das áreas de Comunicação e Ciências Sociais, Mídia, religião e sociedade oferece um panorama dessas relações. A partir de estudos de casos e situações do cotidiano, mostra também algumas das principais teorias, conceitos.

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quarta-feira, 9 de novembro de 2016

Opinião: O Cristo Redentor Agora é Evangélico


Donizete Rodrigues
professor de antropologia e sociologia da Universidade da Beira Interior (UBI)
Saulo Baptista
especialista em ciência política e pós-doutorando em sociologia na UBI.

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Crivella e Freixo em debate realizado pela Band no 2º turno.
Até o Cristo Redentor, símbolo do catolicismo brasileiro, do alto do morro do Corcovado, na baía de Guanabara, pode estar boquiaberto: um bispo evangélico prefeito do Rio de Janeiro? Mas esta eleição não é tão surpreendente assim, se levarmos em conta a declaração do próprio Marcelo Crivella; ele afirmou que chegara até ali com a preciosa ajuda de Luiz Inácio Lula da Silva e do “seu” Partido dos Trabalhadores (PT). Vamos tentar entender como tudo aconteceu.

Do ponto de vista histórico e político, as relações entre a cúpula da Igreja Universal do Reino de Deus (IURD) e o PT remetem às primeiras tentativas de Lula chegar à presidência da República, nas eleições de 1989, 1994 e 1998, em que ele saiu derrotado. Nesta época, a IURD fazia uma forte oposição ao PT - por considerar este partido ‘um reduto de comunistas’- e, em particular, ao Lula, retratado como ‘um símbolo do mal’. Ou seja, o PT personificava a besta do Apocalipse e Lula era o próprio diabo em pessoa. A Folha Universal, jornal oficial desta igreja neopentecostal, colocou, como matéria de capa, a figura de Lula - comparando-o a um sapo, símbolo do mal - e afirmava que o diabo tinha quatro dedos na mão esquerda - em alusão à falta de um dedo que Lula perdeu num acidente de trabalho, quando ele era torneiro mecânico.

Esta situação conflituosa perdurou até à quarta tentativa de eleição para presidente do Brasil. Lula reuniu-se, em Brasília, com Carlos Rodrigues, o líder do braço político da IURD, que já controlava uma importante bancada de deputados evangélicos, resultando numa negociação bem sucedida para ambos os lados: atendia aos objetivos imediatos do Partido (ganhar as eleições e Lula ser presidente) e, por outro lado, reforçava a ambiciosa trajetória da Igreja nos meandros do poder político, via eleição de parlamentares, nos níveis municipal, estadual e federal, até chegar à conquista do executivo - objetivo atingido na cidade do Rio de Janeiro, nas últimas eleições do dia 30 de outubro.

A partir daí, o PT passou a ser apoiado pela IURD e pela sua poderosa máquina mediática, cuja maior expressão é a Rede Record de Televisão, segundo canal mais visto no Brasil (depois da poderosa Rede Globo) e líder de audiência em horário nobre. Agora, nos media iurdianos, o PT já não era ‘um grupo de comunistas’ nem Lula era ‘a personificação do diabo’. Assim, Lula conseguiu ser eleito, em 2002, e reeleito em 2006, em aliança com o Partido Liberal, tendo como vice presidente, o empresário e senador José Alencar (já falecido), um assíduo leitor da Bíblia e que achava que “a homossexualidade é uma forma de violência à natureza humana”.

Mas há o outro lado da moeda (de troca): o PT ajudou (e muito) na ascensão política de Marcelo Crivella, sobrinho do poderoso fundador e líder da IURD, Edir Macedo. Em 2002, Crivella foi eleito senador pelo Estado do Rio Janeiro e reeleito em 2010, com Lula na presidência do país.

Lula, com o forte apoio da IURD, conseguiu eleger Dilma Rousseff, em 2010, reeleita em 2014. E o PT agradece o apoio: em 2014, na inauguração do Templo de Salomão, em São Paulo, uma das maiores catedrais da IURD, participaram a ‘presidenta’ Dilma e o seu vice, Michel Temer, atual presidente do país. A foto mais famosa do evento é a de Dilma ao lado de Edir Macedo.

Em agosto deste ano, com o processo de impeachment de Dilma, da Presidência da República, facto aliado aos escândalos de corrupção, envolvendo o próprio Lula, o PT entra em declínio em todo o país. No eleitorado carioca, o índice de rejeição ao PT foi de quase 50% dos eleitores, o triplo das outras siglas partidárias. O PMDB, partido do impopular Presidente Temer, apresentava também altos índices de rejeição.

Crivella, outrora senador da base aliada do governo petista, já havia tentado uma eleição para governador do Rio, em 2014; na ocasião, não obteve apoio das Assembleias de Deus, outra poderosa força política evangélica no Brasil, que preferiram apoiar outros candidatos. Nesta eleição para ‘prefeito’ do Rio, porém, sem o PT e o PMDB, impopulares e enfraquecidos politicamente, o único candidato opositor no segundo turno era Marcelo Freixo, do Partido Socialismo e Liberdade (PSOL), representando a esquerda. Marcelo Freixo ganhou o apoio da intelectualidade, dos artistas (Caetano Veloso, Chico Buarque e Wagner Moura e outros) e da classe média alta carioca, mas não conseguiu atrair os votos da população pobre, segmento social de base política da IURD; todos estes fatores históricos e políticos explicam a ascensão e vitória do bispo Marcelo Crivella à prefeitura do Rio de Janeiro.

Mas este é, apenas, um passo importantíssimo dentro de um projeto estratégico de poder da IURD, na sua marcha vitoriosa no contexto político brasileiro. E Marcelo Crivella não vai parar por aqui; ele já admitiu a possibilidade de se candidatar à Presidência do Brasil, com ou contra o seu antigo aliado Lula. Em 2018, os brasileiros poderão ter como líder máximo da nação um representante da Igreja Universal do Reino de Deus e aí o Cristo Redentor será coberto pelo manto sagrado do Espírito Santo.

SOBRE OS AUTORES

Donizete Rodrigues
Professor do Departamento de Sociologia da Universidade da Beira Interior, Portugal. Doutor em Antropologia social pela Universidade de Coimbra. Associado em Antropologia, com Agregação em Sociologia.

Saulo Baptista
Doutor em Ciências da Religião pela Universidade Metodista de São Paulo (2007). Mestre em Ciências Sociais (Sociologia) pela Universidade Federal do Pará (2002), Graduado e Licenciado em Ciências Sociais pela Universidade Federal do Pará (1999), graduado em Engenharia Civil (1975), pela mesma universidade. Professor adjunto efetivo da Universidade do Estado do Pará.






segunda-feira, 7 de novembro de 2016

Peregrinação, experiência e sentidos: Uma leitura de narrativas sobre o Caminho de Santiago de Compostela


Míriam Cristina Carlos Silva; Tarcyanie Cajueiro Santos

RESUMO

Objetiva-se refletir sobre as possibilidades comunicacionais a partir da experiência da peregrinação, registrada nas narrativas do site da Associação de Confrades e Amigos do Caminho de Santiago de Compostela; assim como investigar o modo como se narram estas experiências, discutindose a produção de sentidos a partir do que é narrado. Pergunta-se: O que dizem estas narrativas? Qual é a importância delas para a experiência da peregrinação? Estas narrativas propiciam pistas sobre o mundo contemporâneo, a experiência da peregrinação, a natureza do narrador, os enredos mais narrados e suas tramas, o leitor ideal esperado e o que se pretende comunicar ao narrar este tipo de experiência.

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quarta-feira, 2 de novembro de 2016

LIVRO: El Poder de la Religión en la Esfera Pública


Organizadores: Eduardo Mendieta, Jonathan Vanantwerpen

Autores: Judith Butler, Jurgen Habermas, Charles Taylor, Cornel West, Craig Colhoun


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Conteúdo

Agradecimientos.................................................................................................. 9
Introducción: Eduardo Mendieta y Jonathan VanAntwerpen.................. 11
Lo político: el sentido racional de una cuestionable herencia de la teología política: Jürgen Habermas............................................................... 23
Por qué necesitamos una redefinición radical del secularismo: Charles
Taylor.............................................................................................................. 39
Diálogo entre Jürgen Habermas y Charles Taylor.................................... 61
¿El judaismo es sionismo?: judith Butler...................................................... 69
Religión profética y futuro de la civilización capitalista: Cornel West... 87
Diálogo entre Judith Butler y Cornel West................................................. 95
Debate final: Judith Butler,; Jürgen Habermas, Charles Taylor, Cornel
West................................................................................................................. 103
Epílogo: Craig Calhoun................................................................................. 111
Apéndice: ¿Una sociedad mundial postsecular? Sobre la relevancia filosófica de la conciencia postsecular y la sociedad mundial multicultural. Entrevista con Jürgen Habermas................................................... 125 

SOBRE O LIVRO

Muchas de las opiniones comunes sobre la religión y la vida pública son mitos que tienen poco que ver con la realidad política y social o con la experiencia cotidiana. Por ejemplo, la religión no es ni meramente privada ni puramente irracional. Y la esfera pública tampoco es un ámbito de franca deliberación racional ni un espacio pacífico de acuerdo libre de coacción.

En los últimos años, en medio de una extendida recuperación del interés por la relevancia pública de la religión, son las categorías mismas de lo religioso y lo secular las que se reexaminan, reelaboran y replantean. Es lo que hacen, en este libro, cuatro destacados pensadores y representantes de la filosofía política y social contemporánea: Jürgen Habermas, Charles Taylor, Judith Butler y Cornel West.

Se recogen aquí sus intervenciones en un coloquio sobre «el poder de la religión en la esfera pública», tanto sus propias exposiciones como su posterior diálogo mutuo. Cada uno de ellos en su peculiar estilo intelectual y, traspasando los confines de las disciplinas académicas, desde un fuerte compromiso público. Juntos representan algunas de las voces filosóficas más originales e influyentes de hoy, y abarcan el espectro de la teoría crítica más reciente, del pragmatismo y el posestructuralismo a la teoría feminista y la teoría crítica de la raza, la hermenéutica o la filosofía del lenguaje.

La presente edición española se completa con una conversación entre Jürgen Habermas y Eduardo Mendieta sobre la relevancia filosófica de la conciencia postsecular y la sociedad mundial multicultural.

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